Faltam 17 dias (odeio contagem regressiva) para eu embarcar rumo ao provável maior desafio que já tive, até agora, na minha vida.
Cada idade e fase que vivo traz consigo um desafio a ser enfrentado, um desafio que me faz sair da minha estúpida zona de conforto e crescer de um jeito meio doloroso, meio prazeroso. Ainda assim, acredito piamente que os desafios vêm até mim de uma maneira gradual, sempre na medida certa (me senti meio religiosa, lembrando daquele negócio de que Deus só nos manda desafios que podemos enfrentar hahaha).
Não posso negar, sempre quis isso. Sempre quis viajar sozinha, ir embora, me virar. Algo que me deixasse em um estado de alerta o tempo todo, que desafiasse cada parte da minha mente... E agora chegou a hora. Thats it... I feel ready. :)
Ontem foi muito legal encontrar os trainees da AIESEC na tortaria, até porque eles estão passando pela situação que eu vou passar lá na Russia. Mesmo sabendo que é diferente em cada lugar, ver o quanto eles estão integrados e são bem recepcionados me deixa um pouco menos nervosa em relação a tudo isso.
Hoje pretendo comprar minha passagem e o meu seguro saúde internacional, questões mais práticas que eu também estou aprendendo a lidar.
:) So... Hey ho, lets go!
segunda-feira, 14 de junho de 2010
quarta-feira, 2 de junho de 2010
Raise Up
E a vida anda exatamente "nos conformes". Tudo exatamente como deveria ser... Isnt it boring? No, no...not really.
Minha vida sempre foi repleta de repentes e acontecimentos inesperados. Eu sigo um caminho e suddenly... PA! Ele muda completamente. E hoje a vida segue seu rumo de surpresas (nem sempre muito agradáveis).
Vida louca, vidaaa.... vida breve...
Várias oportunidades surgiram nos últimos meses que me permitiram (eu poderia dizer impulsionaram fortemente) a um crescimento pessoal considerável. Aquele papo de que sofrimento faz a gente crescer veio se tornar uma verdade quase incontestável para mim - saindo do pressuposto de que a pessoa que sofre quer realmente crescer com isso e tirar algo de bom dos "perrengues".
Houveram momentos em que me perguntava o que aconteceria se eu desistisse, não fizesse mais força para ficar bem, para ver beleza na vida. Não cheguei a resposta nenhuma. A simples imagem de mim mesma deitada na cama chorando, sem vontade de fazer mais nada, cada movimento (não necessariamente físico) uma dor insuportável não era cogitável a longo prazo. As coisas tinham que melhorar, a vida podia ser boa, dependia só e completamente de mim mesma e da minha força. Esse tipo de pensamento mesclado com uma concentração extrema em viver apenas o momento, reergueram-me.
Quem voltou foi uma Maira diferente da que se deixou cair. Reconheci minha verdadeira essência forte e confiante, preparada pra sentir qualquer tipo de dor, consciente de que há, sim, força para se reerguer. Sempre há.
E nos momentos de dor, de agonia, sempre surgiam feixes de luz... amigos atenciosos, pôres do sol mágicos, caminhadas aliviadoras... Pouco a pouco as cores voltaram a dançar ao meu redor. Viver o presente foi o maior segredo para o meu raising.
Gostaria de poder transmitir essa força e otimismo para as pessoas que convivem comigo e para as que não convivem também. Precisamos guardar bem os momentos de felicidade, as risadas, os carinhos dentro da gente para que em momentos de dificuldade e desespero eles possam brotar como um feixe de luz e possam aquecer o coração de maneira a nos deixar seguros de que everything is gonna be alright.
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